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14 de mar. de 2011

UM EMPATE MORNO. UM CLUBE SEM COMANDANTE. UMA TORCIDA AFLITA.

Um clássico histórico. Uma partida sem sal.
Foto: Photocamera

Por Carlos Pinho . . .

Numa partida sem grandes emoções, Flamengo e Fluminense não passaram do 0 a 0 no primeiro clássico disputado nesta Taça Rio. Para o Fla, pouco impacto, já que a equipe é a atual campeã da Taça Guanabara, com vaga garantida na final. Ademais, mantém-se invicto em 2011. Para o Fluminense, o resultado não foi o ideal. Entretanto, os problemas do tricolor estão além do resultado do último domingo e o inferno astral já começou há algum tempo.

Peter Siemsen, presidente do clube, assumiu o cargo e manteve Alcides Antunes como vice de futebol, dirigente da gestão em que o clube sagrou-se campeão Brasileiro. Os maus resultados levaram o novo mandatário a elencar o culpado. Pra ele, Alcides. O anúncio deu-se num momento, vejo, inoportuno: a véspera de um FlaFlu. O técnico Muricy Ramalho foi o último a saber. Segundo informações, o ex vice tinha uma ótima relação com a comissão técnica e com o elenco.

Agora, a pior notícia que um tricolor poderia ouvir numa semana decisiva: Muricy não é mais técnico do Fluminense. Alegando que não conseguia mais tolerar a falta de estrutura do clube, o vitorioso treinador declarou o seu desligamento do clube após o empate contra o Flamengo.


Muricy Ramalho, na saída do estádio.
Foto: Ivo Gonzalez

Em nota oficial, Muricy Ramalho explicou a sua saída e fez os agradecimentos finais:

“Tomei esta decisão há alguns dias, mas devido ao clássico de hoje, achei correto esperar o jogo. Quando cheguei ao clube foram prometidas duas condições: uma equipe para ser campeã e a melhoria na estrutura física do clube. O primeiro foi conquistado com o título do Campeonato Brasileiro de 2010, e o segundo, a melhoria na estrutura, não foi realizada. Quero muito agradecer a todos que trabalharam comigo durante esse período e dizer que meu ciclo foi encerrado no clube. Quero agradecer também a Unimed, através de seu presidente Celso Barros, parceiro em todos os momentos, pelo apoio recebido durante todo o meu trabalho, e ao Alcides Antunes, que batalhou junto. O agradecimento especial é para torcida do Fluminense pelo total apoio enquanto comandei o time. Desejo muito sorte e sucesso a diretoria, a equipe, aos funcionários e torcida”.

A sua saída só mostra que o tricolor das Laranjeiras está muito distante do ideal no quesito estrutura e que, por vezes, os títulos mascaram muita coisa que precisa ser feita e corrigida.

No dia 23 de março, o Flu, ainda sem comandante, terá um desafio vital para as suas pretensões na Copa Libertadores da América: o América-Mex, no Engenhão. O tricolor está entre a fortuna e a miséria. E os torcedores aflitos com esse castelo, que mais parece de cartas.


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